Coelho, João Manuel AguiarFerreira, Maria Isabel Pinho2024-01-292024-01-292023-06-28http://hdl.handle.net/10400.22/24736Estudo exploratório que pretende procurar fatores que validem ou infirmem a hipótese de que os TSDT têm pouco poder nos hospitais do SNS, e esquissar soluções que possam contribuir para um maior poder de intervenção e influência. Numa perspetiva estrutural-funcionalista, poder é a capacidade estatutária de influenciar decisões sistémicas e, numa perspetiva interacionista simbólica, a capacidade de agir sobre outros indivíduos e de influenciar os seus comportamentos. Participaram num Painel Delphi online 15 peritos no tema, que deram a sua opinião sobre um conjunto de 15 itens relacionados com o poder profissional dos TSDT, segundo duas rondas iterativas de respostas. Considerou-se consenso do Painel quando, para cada item, pelo menos 80% das opiniões foram coincidentes. Observou-se consenso em 11 dos 15 itens. Apesar da sua autonomia técnica e importância, é consensual a falta de poder dos TSDT provocada pela sua exclusão dos processos de decisão sistémica e Conselhos de Administração dos hospitais, e pela inexistência de uma identidade profissional, muito devido à falta de elementos agregadores e à inexistência de elementos simbólicos e rituais de interação. Não foi obtido consenso em 4 itens sobre a autonomia profissional, diversidade de profissões na carreira e quanto aos elementos que contribuam para serem identificados e reconhecidos no hospital e pela sociedade. Os TSDT têm pouco poder estrutural e sobretudo relacional, nos hospitais do SNS. Os itens que não obtiveram consenso carecem de mais investigação, principalmente relacionada com o capital simbólico dos TSDT, a bem da profissão e do funcionamento dos hospitais do SNS.porFuncionalismoInteracionismo simbólicoPoder profissionalSociologia das profissõesTécnicos superiores de diagnóstico e terapêuticamaster thesis203471717