Mancelos, João de2021-03-232021-03-2320192184-710Xhttp://hdl.handle.net/10400.22/17615No presente artigo, pretendo analisar o romance Fahrenheit 451 (1952), de Ray Bradbury, e o filme homónimo (2018) de Ramin Bahrani, numa perspetiva comparada. Para tanto, examino os mecanismos de adaptação cinematográfica usados pelo realizador e estudo os principais momentos do arco narrativo presentes nas obras em cotejo, de acordo com a narratologia campbelliana. No sentido de escorar a minha pesquisa, recorro ao romance na recém-saída tradução de Casimiro da Piedade, ao filme de Bahrani, a entrevistas com o realizador e a estudos sobre a adaptação cinematográfica. Concluo, demonstrando que Bahrani apresentou uma adaptação inovadora e atualizada do romance clássico de Bradbury.In this article, I intend to analyze the novel Fahrenheit 451 (1952), by Ray Bradbury, and the homonymous movie (2018) by Ramin Bahrani, in a comparative perspective. To do so, I examine the mechanisms of cinematic adaptation used by the director, and I study the main moments of the narrative arc present both in the book and in the movie, in accordance to the Campbellian narratology. To support my research, I resort to the recent translation of the novel, to Bahrani’s movie, to interviews with the director and to essays on cinematic adaptation. I conclude by proving that Bahrani presented an innovative and updated adaptation of Bradbury’s classic novel.porFahrenheit 451Transposição intersemióticaRay BradburyRamin BahraniLinguagem escrita e audiovisualWritten and audiovisual languageIntersemiotic transpositionA Sinfonia das Labaredas: Fahrenheit 451, De Ray Bradbury, no Filme de Ramin Bahranijournal article10.34630/polissema.vi19.3655