Choupina, CeldaBaptista, AdrianaCosta, José António2019-03-272019-03-272017978-88-8305-127-2http://hdl.handle.net/10400.22/13162Os documentos oficiais, reguladores do ensino do Português, e a Terminologia Linguística para os ensinos básico e secundário, em Portugal, enformam as práticas educativas e a abordagem dos conteúdos em manuais escolares e em auxiliares didáticos. No âmbito do género gramatical, a metalinguagem linguística utilizada naqueles documentos e replicada nas práticas educativas tem perpetuado, erradamente, o entendimento do género gramatical como uma categoria correlacionada com sexo e integrada no âmbito da morfologia flexional, passível de formação de contrastes nos nomes a partir do mesmo radical. Neste artigo, faremos uma descrição do fenómeno linguístico, realçando a não correlação entre marca de classe nominal e valor de género. Considerando o género uma categoria funcional obrigatória para a concordância do nome com as restantes palavras na frase, cujo valor será opcionalmente definido na Sintaxe Lexical ou na Sintaxe Funcional (Choupina et al., 2015), adotaremos os princípios da Morfologia Distribuída (Halle & Marantz, 1993). Mostraremos ainda a implicação da metalinguagem linguística utilizada para descrever o género na difusão do conteúdo gramatical e na construção do conhecimento em alunos e agentes educativos.porPortuguês europeuGénero linguísticoCategoria gramaticalMetalinguagem e ensinoConhecimento linguísticoA implicação da metalinguagem linguística na difusão de conteúdos gramaticais e na construção do conhecimento em alunos e agentes educativosconference object10.1285/i9788883051272p2627