Cristina Vasconcelos de Macedo, Ana2019-06-252019-06-252017978-84-16954-51-3http://hdl.handle.net/10400.22/14087O Violino de Aushwitz, escrito pela catalã Maria Àngels Anglada, constitui um fenómeno de crossover fiction que interpela a história oficial do ponto de vista de uma personagem feminina que narra intradiegeticamente episódios ocorridos no campo de concentração de Auschwitz e vividos pelo luthier Daniel, seu tio. Propomo-nos, neste artigo, examinar a importância desta obra para jovens leitores na construção da(s) verdade(s) histórica(s) e do andamento trágico da humanidade. O ponto de vista de uma personagem feminina que se apresenta duplamente como testemunha passiva e herdeira de um passado a quem cumpre perpetuar e transformar faz desta narrativa ficcional uma hipótese referencial que possibilita aos leitores o acesso a outras verdades (também históricas) e à configuração de um coletivo individual.porShoahMemória históricaMúsicaÉtica da leituraO Violino de Auschwitz, de Maria Àngels Anglada: execução musical ou «fuga de morte»?book part