Campos, DanielaSilva, InêsRego, MarianaCorreia, PatríciaMoreira, Fernando2023-10-032023-10-032023-07-09Campos, D., Silva, I., Rego, M., Correia, P., & Moreira, F. (2023). Caracterização da formação, práticas e atitudes dos Técnicos de Farmácia Portugueses no âmbito da manipulação de citotóxicos. Proceedings of Research and Practice in Allied and Environmental Health, 1(1), 9. https://doi.org/10.26537/prpaeh.v1i1.51762975-9420http://hdl.handle.net/10400.22/23634Os profissionais de farmácia que manipulam medicamentos citotóxicos precisam de realizar formação, adotar as práticas mais seguras e usar equipamentos apropriados para evitar, na medida do possível, a sua exposição ocupacional a fármacos citotóxicos. Este trabalho pretende caracterizar a formação, técnicas e atitudes no âmbito da manipulação de fármacos citotóxicos, por parte de técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica (TSDT) de farmácia, em Portugal. Um questionário, composto por onze questões foi elaborado e, posteriormente, validado por pré-teste. O questionário realizado na plataforma Google Formsreuniu respostas entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, por TSDT de farmácia que manipularam fármacos citotóxicos entre 2017 e 2022. Setenta e sete TSDT de farmácia responderam ao questionário. Apesar de 66 dos participantes (86%) terem recebido formação antes do início da manipulação, apenas 53% (n=41) dos TSDT assumiram que a instituição empregadora se envolvia, de alguma forma, na sua formação após o início de funções. Todos os participantes relataram o uso de luvas e bata sendo o uso de par de luvas duplo comum (99%; n=76). O cumprimento do tempo limite recomendado para a atividade de manipulação interrupta (82%; n=63) e a sistemática dupla verificação dos procedimentos de preparação dos fármacos citotóxicos (86%; n=66) foram elevados. Contudo, o uso regular de compressa estéril a envolver os locais de conexão das seringas, recomendado por algumas diretrizes, foi menos frequente (58%; n=45). Nenhum dos TSDT que participaram no presente estudo utilizava dispositivos de transferência de sistema fechado (CSTD) e 41 (53%) dos que usavam spikes não utilizavam estes dispositivos de forma criteriosa. A implementação de programas de formações regulares na manipulação de fármacos citotóxicos deve ser estimulada, de modo a promover o uso mais criterioso dos controlos de engenharia e a adoção transversal dos procedimentos mais seguros.porCitotóxicosQuimioterapiaAgentes antineoplásicosTécnicos de farmáciaExposição ocupacionalCaracterização da formação, práticas e atitudes dos técnicos de farmácia portugueses no âmbito da manipulação de citotóxicosconference object10.26537/prpaeh.v1i1.5176