Nogueira, LídiaDuarte, Pedro2023-02-222023-02-222022Nogueira, L., & Duarte, P. (2022). Como perspetivam os docentes a articulação curricular vertical? Um estudo de caso. In A. Santiago & V. do Vale (Eds.), A Escola em transformação: Formação e prática docente (pp. 7–23). Instituto Politécnico de Coimbra - Escola Superior de Educação.http://hdl.handle.net/10400.22/22377A Lei de Bases do Sistema Educativo n. º46/1986 prevê uma sequencialidade intraciclos de modo a dinamizar um sentido de relação entre diferentes anos e ciclos de escolaridade, como forma de minimizar lógicas de fragmentação curricular. Essa sequencialidade pode ser promovida e respeitada através de uma dimensão da articulação curricular fundamental para se pensar e analisarem as distintas experiências pedagógico-curriculares: a articulação vertical. O presente artigo resulta, então, de uma ponderada reflexão sobre o modo de como esta dimensão é perspetivada pelos distintos agentes escolares, em particular os docentes, e o modo como a da articulação curricular se institui como impulsionadora de aprendizagens significativas. Inicialmente, desenvolveu-se uma discussão conceptual e normativa associada à articulação curricular vertical. Posteriormente, decorrente do contacto com a realidade educativa e como eixo estruturante do presente estudo, recolheram-se dados, através de um inquérito por questionário, num agrupamento de escolas, da região Norte de Portugal, para se compreender as conceções e práticas dos profissionais. Os dados preliminares evidenciam uma prevalência discursiva assente na sequencialidade entre os ciclos, que induz, nos profissionais, a valorização de dimensões relacionadas com (i) o trabalho colaborativo, (ii) o conhecimento curricular dos ciclos anteriores e ulteriores e (iii) a existência de horários que facilitem a construção de projetos comuns.porCurrículoArticulação curricular verticalAção docenteExperiências Pedagógico-curricularesComo perspetivam os docentes a articulação curricular vertical? Um estudo de caso.book part