Trigueiro, Maria JoãoRodrigues, Pedro PereiraSilva, Sara Manuela Neto da2016-12-292016-12-292016-06http://hdl.handle.net/10400.22/9045Objetivo: O objetivo deste estudo é sistematizar a evidência disponível para determinar se as estratégias propriocetivas e/ou vestibulares em sala de aula melhoram o desempenho escolar de crianças e jovens com dificuldades na aprendizagem. Métodos: Conduziu-se a revisão sistemática com dezasseis artigos entre 2001 e 2015, após pesquisa na Pubmed, b-on, ISI WoK e Scopus. Avaliou-se a qualidade metodológica através da Quality Assessment Tool and Scoring Guidance Notes (QATSDD). Onze estudos foram submetidos a meta-análise por apresentarem dados comparativos para a permanência na posição de sentado, a permanência na tarefa e os comportamentos estereotipados; através do modelo de efeitos aleatórios. Resultados: Foram incluídos estudos de caso e estudos experimentais, em crianças com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), atraso de desenvolvimento, dificuldades de atenção e sem patologia, entre o pré-escolar e o 5º ano de escolaridade. As estratégias usadas foram o colete pesado e compressivo, a bola e a almofada, tendo como resultados as aquisições académicas, a produção de letras legíveis, a velocidade de finalização das tarefas, o número de distrações, os problemas de comportamento, os comportamentos estereotipados e a permanência na tarefa e na posição de sentado. A avaliação da qualidade pela QATSDD obteve scores entre 15 e 31. As estratégias propriocetivas e/ou vestibulares tiveram efeito positivo na permanência na posição de sentado e efeito muito próximo do positivo na permanência na tarefa. Já para os comportamentos estereotipados não foi verificado efeito. Para os restantes comportamentos, as estratégias parecem melhorar a produção de letras legíveis, a velocidade de finalização das tarefas e o número de distrações (um estudo). Quanto aos problemas de comportamento, a intervenção pareceu não ter efeito (três estudos). Conclusão: A intervenção parece melhorar a permanência na posição de sentado e, possivelmente a permanência na tarefa. Não podem ser retiradas conclusões para os outros resultados. Dada a heterogeneidade dos estudos, a qualidade metodológica e a ausência de grupo de controlo, sugere-se a realização de estudos com maior nível de evidência.porRevisão sistemáticameta-análiseintegração sensorialproprioceçãovestibularcolete pesadocolete compressivobolaalmofadasala de aulaescolaImpacto de estratégias propriocetivas e/ou vestibulares em sala de aula na melhoria do desempenho escolar de crianças e jovens com dificuldades na aprendizagem: Revisão Sistemática e Meta-análisemaster thesis201678233