Rodrigues, RicardoCARDOSO RODRIGUES, RICARDO ALEXANDRE2025-09-232025-09-232025-08-28Rodrigues, R. (2025, agosto 28). O sangue dos inocentes pelos olhos dos ímpios: Entre fobias e cegueiras ideológicas. https://obegef.pt/wordpress/?p=49292http://hdl.handle.net/10400.22/30498Desde quando abandonamos os rostos e as suas lágrimas? Desde quando vibramos com a morte, com a dor e o sofrimento alheios? Quantos e quantas deixamos prostrados, deixamos para trás? Haverá corpos, identidades e famílias mais dignos; culturas e religiões, per se, sacralizáveis, condenáveis, demonizáveis ou impuras; “enfermos” menos merecedores de cuidados? Desde quando os nossos “eus” se tornaram pontos de referência para os “eus” dos outros? Onde moram as nossas ancestralidades e as nossas descendências nas narrativas e nos discursos? Desde quando nos concebemos produtos acabados? Desde quando deixamos de reconhecer o estrangeiro que habita em nós? Que partes do outro entendemos por estranhas? Quanto de estranho consideramos relevante para a sua desumanização? E nesse espaço de não ser, quanto valeria a sua dor e o seu sofrimento; como significar as suas lágrimas, perdas e lutos; qual a medida certa; como mensurar; qual a fórmula exata? Seria bastante uma simples perceção; uma singela perceção forjada numa singela manchete; de qualquer agência ou veículo? Uma perceção pelo valor de uma vida?Desde quando abandonamos os rostos e as suas lágrimas? Desde quando vibramos com a morte, com a dor e o sofrimento alheios? Quantos e quantas deixamos prostrados, deixamos para trás? Haverá corpos, identidades e famílias mais dignos; culturas e religiões, per se, sacralizáveis, condenáveis, demonizáveis ou impuras; “enfermos” menos merecedores de cuidados? Desde quando os nossos “eus” se tornaram pontos de referência para os “eus” dos outros? Onde moram as nossas ancestralidades e as nossas descendências nas narrativas e nos discursos? Desde quando nos concebemos produtos acabados? Desde quando deixamos de reconhecer o estrangeiro que habita em nós? Que partes do outro entendemos por estranhas? Quanto de estranho consideramos relevante para a sua desumanização? E nesse espaço de não ser, quanto valeria a sua dor e o seu sofrimento; como significar as suas lágrimas, perdas e lutos; qual a medida certa; como mensurar; qual a fórmula exata? Seria bastante uma simples perceção; uma singela perceção forjada numa singela manchete; de qualquer agência ou veículo? Uma perceção pelo valor de uma vida?porRostoLágrimasDorSofrimento alheioMorteO sangue dos inocentes pelos olhos dos ímpios: entre fobias e cegueiras ideológicasblog post